quarta-feira, 25 de julho de 2007

Heráclito


Para onde vai o amor que se amou?
Transmuta?
Transcende?
Decanta
e depois...
Evapora feito água, permanecendo no éter?
Cada suspiro contem um segundo de pausa
entre
o cheio e o vazio.
Percorro o que me toca
caminhando como num rio:
"Não se pode pisar duas vezes no mesmo rio."

Nenhum comentário: