terça-feira, 5 de junho de 2007

Quando a borboleta humana descobre que não há escolha


Alguma coisa nesse peito chora,
chora por ser transformação a toda hora
sentindo a vida que permeia e expande.
Alguma coisa morre,
morre de morte morrida
já que por si só é vida.
Orbitando no espaço vazio, todas as possibilidades.
Eu sendo
dentro e fora
atrás, na frente
embaixo o chão do qual não passo,
acima a sina.
Parada, respiração transitória.
Presente de corpo, alma e mente.
Universo paralelo da intimidade existente.
Alguma coisa nesse peito morre,
sentindo a vida que permeia e expande...

Um comentário:

Naná disse...

Existem coisas que realmente não podemos deixar de lado.
Estava em alphaville e lá o céu é um pouco mais limpo. Resultado: a lua envolta por muitos círculos de luz. Alguma coisa inesquecível, admirável, merecida de uma pausa; merecida de canto, do bem, de bençãos.

o presente não foi meu. Reconheça seu mérito nessa benevolência da natureza e dos Seres que nos acompanham.

ma identidade segura e pouco exposta entre a gente nos une como o duas pessoas numa gangorra.
permitindo-nos, descobrimos o outro e sem dúvida, nós mesmos.

um beijo grande,
Naná