Novos começos
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*A Macaca passa por uma fase de estruturação administrativa e financeira.A
partir de março, todas as informações pertinentes ao espaço serão
publicados e...
quinta-feira, 31 de maio de 2007
domingo, 27 de maio de 2007
Minha querida professora (e amiga) de filosofia disse:
Sobre o texto "prática". Tentei adicionar esse comentário, mas não consegui.
Prática e desapego:
Na sadhana, acreditamos em algumas virtudes. Elas passam a ser como a espinha dorsal de todas as nossas ações. Tudo o que fazemos se organiza em função desse eixo. Então, surpreendentemente, entra em ação o Guru para promover um desapego ainda mais franco e íntimo. Somos intimamente convocados e empurrados a ultrapassar os rótulos que impingimos a nós mesmos, o que inclui virtudes e vícios.
Revela o Guru que o mundo não é controlável por nós: a liberdade é também destruidora, feia, luminosa e negra.
Nada escapa à suprema liberdade e participamos totalmente dela, "mais, sempre mais".
Chê
Prática e desapego:
Na sadhana, acreditamos em algumas virtudes. Elas passam a ser como a espinha dorsal de todas as nossas ações. Tudo o que fazemos se organiza em função desse eixo. Então, surpreendentemente, entra em ação o Guru para promover um desapego ainda mais franco e íntimo. Somos intimamente convocados e empurrados a ultrapassar os rótulos que impingimos a nós mesmos, o que inclui virtudes e vícios.
Revela o Guru que o mundo não é controlável por nós: a liberdade é também destruidora, feia, luminosa e negra.
Nada escapa à suprema liberdade e participamos totalmente dela, "mais, sempre mais".
Chê
sábado, 26 de maio de 2007
Proveta, nosso mestre!
No palco almas que se comunicam através do som.
Olhares de profunda cumplicidade, coisa de que ama de forma impar a mesma amada, a amada de muitas vidas, a música.
Não tem busca de novas sonoridades. Não tem nem menos nem mais. Tem o perfeito. O perfeito agora abrindo a eternidade.
Um som sem memória, embora tenha passado. Cheio da coragem de ser autenticamente brasileiro, de coreto e cunho íntimo. Refinado pela sutileza da intensidade certa todo tempo.
Maduro, é claro. Como uma fruta, o Néctar dos Deuses quando comido plenamente amadurecido.
Ah, Proveta, seu arranjo para Pixinguinha me fez chorar!Não é atoa o nome da música "Segura ele" ...
Proveta no teatro Fecap- SP
Olhares de profunda cumplicidade, coisa de que ama de forma impar a mesma amada, a amada de muitas vidas, a música.
Não tem busca de novas sonoridades. Não tem nem menos nem mais. Tem o perfeito. O perfeito agora abrindo a eternidade.
Um som sem memória, embora tenha passado. Cheio da coragem de ser autenticamente brasileiro, de coreto e cunho íntimo. Refinado pela sutileza da intensidade certa todo tempo.
Maduro, é claro. Como uma fruta, o Néctar dos Deuses quando comido plenamente amadurecido.
Ah, Proveta, seu arranjo para Pixinguinha me fez chorar!Não é atoa o nome da música "Segura ele" ...
Proveta no teatro Fecap- SP
quinta-feira, 24 de maio de 2007
terça-feira, 22 de maio de 2007
De Passagem
De passagem
I
Penso e repenso sobre viver
mas para que pensar a vida
se ela está para se ser?
Quantas coisas eu faria,
quantas voltas pouparia,
se de pensar a vida
já houvesse despertar.
Há de viver por inteiro
para então não se negar
a beleza do caminho
sem pensar onde vai dar.
Tem que amar a si primeiro
para poder se entregar
a beleza do caminho
sem saber onde vai dar.
II
“Há de haver mais compaixão”,
para que haja também mais vida.
Já que somos o que criamos
nos compadeçamos da própria ira.
Aquele que nos limita
é parte de nós também
não como ser, por fora,
mas no defeito que ele tem.
Somos um no outro sempre
como uma grande escola
e plantamos a semente
da virtude no agora.
Aprofundemos a mente
antes de tudo no ser
a qualidade de vida
é o que leva a viver.
III
Habita em mim tua alma,
cálida fala constante
como um eco, no instante
da descida ao si mesmo.
Longe de qualquer desejo
alheio a própria vontade
o mistério da liberdade
é o êxtase supremo.
Sem limite, ação ou tempo
funde o Todo ao pensamento
e na bem-aventurança do momento
se vislumbra o firmamento.
Karina
I
Penso e repenso sobre viver
mas para que pensar a vida
se ela está para se ser?
Quantas coisas eu faria,
quantas voltas pouparia,
se de pensar a vida
já houvesse despertar.
Há de viver por inteiro
para então não se negar
a beleza do caminho
sem pensar onde vai dar.
Tem que amar a si primeiro
para poder se entregar
a beleza do caminho
sem saber onde vai dar.
II
“Há de haver mais compaixão”,
para que haja também mais vida.
Já que somos o que criamos
nos compadeçamos da própria ira.
Aquele que nos limita
é parte de nós também
não como ser, por fora,
mas no defeito que ele tem.
Somos um no outro sempre
como uma grande escola
e plantamos a semente
da virtude no agora.
Aprofundemos a mente
antes de tudo no ser
a qualidade de vida
é o que leva a viver.
III
Habita em mim tua alma,
cálida fala constante
como um eco, no instante
da descida ao si mesmo.
Longe de qualquer desejo
alheio a própria vontade
o mistério da liberdade
é o êxtase supremo.
Sem limite, ação ou tempo
funde o Todo ao pensamento
e na bem-aventurança do momento
se vislumbra o firmamento.
Karina
sexta-feira, 18 de maio de 2007
A prática
Espelho no fundo dos olhos o que predomina
trazendo a alma para fora,
olhos de ponte
como uma sina.
Entrego no pulso do corpo
o enlevo que sorvo
por resignar.
E nutro por tudo de novo
a graça que sinto na fé de aceitar.
Espero, sem desejo
aspiro caminhar.
Encontro no que vejo o ensejo de escutar.
Penetro onde posso
percebo o que se faz
na prática da meta
o Inteiro me diz: -Mais.
E amo sempre mais.
Espelho no fundo dos olhos o que predomina
trazendo a alma para fora,
olhos de ponte
como uma sina.
Entrego no pulso do corpo
o enlevo que sorvo
por resignar.
E nutro por tudo de novo
a graça que sinto na fé de aceitar.
Espero, sem desejo
aspiro caminhar.
Encontro no que vejo o ensejo de escutar.
Penetro onde posso
percebo o que se faz
na prática da meta
o Inteiro me diz: -Mais.
E amo sempre mais.
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